Publicado por: Carolina | junho 4, 2010

~me liek jinjo

Me bateu uma vontade gigante de ter uma homepage esses dias. Há algum tempo, quando fiz meu primeiro blog, ter domínio era algo inalcançável pra mim. Meu pai mal pagava o Velox lá de casa, não tinha como investir mensalmente num link pra chamar de seu. E eu via alguns comprando os domains deles, e fornecendo subdomains para seus amigos meus próximos… sempre gostei disso. Agora que tenho certa subsistência, pensei em finalmente realizar esse desejo.

E consegui! Em breve, com a ajuda de um amigo meu, stripedsock.net estará disponível para o público, e será a nova casa dessa escritora tosca e desse humilde blog. Por enquanto há apenas um Jinjo nele.

Jinjo <3

Also, me sinto mais comunicativa esses meses, saí procurando sites de comunidades aleatórias e postando toda hora no Twitter – e nem eu me imaginava assim mês passado! Sei lá, acho que a falta de vontade para jogar se reverteu na vontade de falar com os outros… independente de como fosse. Descobri o Tumblr, mas não abandonarei isso aqui por nada. Usarei lá como outra coisa. Ou não usarei.

É quase uma terapia pra mim fazer isso tudo, a maioria completamente useless. Preciso me distrair com alguma coisa, ou a distância dos ambientes que estava habituada e a personalidade escrota da minha sogra vão me deprimir. Stennie tá do meu lado, as always, mas enquanto ele joga algo ou faz as coisas dele eu tenho que procurar algo para eu mesma fazer. Engraçado como as coisas que eu desprezava acabaram por me fazer tão bem.

Ele acha isso tudo gay. Eu também.
(Próximo post de cara nova – espero!)

Publicado por: Carolina | abril 27, 2010

~família

Quando eu era criança, minha mãe costumava desabafar muitas coisas para mim. Os temas variavam, mas o campeão de bilheteria era sempre o mesmo: a família do meu pai. É fato que todas as sogras do mundo são odiadas, e minha mãe não fugia da regra: detestava a mãe do meu pai. No caso, minha mãe, moradora do primeiro andar tinha que aturar minha avó – moradora do terceiro – tentar dizer como ela devia agir ao cuidar de mim.

É por isso que as sogras são tão odiadas: não sabem cuidar da vida delas. Minha sogra age da mesma forma que minha avó fazia, chegando ao cúmulo de reclamar que coloquei água demais pra ferver salsichas. Outro dia me condenou à forca por não querer que ela colocasse sal no macarrão que eu estava fazendo. E mais uma coisa que ambas as sogras se assemelham: elas chamam suas respectivas noras para reuniões de família.

Era aniversário do avô do Carlos, motivo nobre, não impliquei muito pra ir. Afinal, ia ser numa churrascaria, era só eu me entupir de picanha que ninguém ia puxar papo comigo – e de quebra eu arrumava uma ocupação para não precisar puxar papo com ninguém. Por que isso? Não me entendam mal, meu ódio se restringe apenas a mãe do Carlos, não pro resto da família. Alguns, como a avó dele e uma das tias são pessoas excelentes.

O fato é que eu, ali, sou “de fora”. Ninguém ali era parente meu e todos eles vivem tanto de aparência como a família do meu pai fazia – e só agora tento entender como minha mãe teve que aguentar tantos aniversários meus sem nenhum parente dela no recinto, só porque ela vinha de um estado diferente. Não tem como sentir nenhuma ligação sangüínea por eles. Só dá pra imaginar o que estão falando de você e continuar engolindo picanhas.

Aliás, a fraldinha estava inexplicavelmente melhor que a picanha. Meu pai ficaria feliz.

Depois da reunião soube que a mesma mais serviu pra lavar roupa suja entre os parentes do que para comemorar o aniversário do avô do Carlos, e eu lembrei na hora todos os comentários que minha mãe fazia sobre as intrigas que aconteciam na Tijuca, sobre todas as coisas debaixo dos panos que existiam e que as pessoas tentavam mascarar com sorrisos e beijos na bochecha todos os dias do ano.

Acho que esse é o post mais pessoal que já postei por aqui. É difícil ser o peixe fora d’água numa reunião dessas. Você não se interessa por nada, eles comentam sobre você sem que saiba e inflamam seus egos enquanto você tem saudade da sua família – coisa que eu nunca pensei que sentiria. Agradeço ao Carlos por me acompanhar.

Publicado por: Carolina | março 29, 2010

~monster grinding

Tenho passado os últimos meses sem inspiração alguma. Chego, abro o Notepad e escrevo poucas linhas de texto, para então fechá-lo sem salvar nada. Não sei, realmente, onde tá aquela necessidade toda de escrever. Deve ter se esvaído em algumas das dezenas de posts que faço em fóruns. Tem uma pessoa especial do meu lado dizendo que gosta que eu escreva, então tentemos mais uma vez.

Minha vida desde o final do ano passado tá uma maravilha no quesito passatempos. Carlos e eu compramos todas as licenças e pagamos mensalidade para jogar no servidor oficial de World of Warcraft, onde passei dois meses ininterruptos de jogatina aumentando o nível da minha Warlock. Como sempre meu talento se resume a bater nos outros da forma mais maníaca possível, e obviamente escolhi algo que lidasse com toda essa insanidade. Passei uma odisséia para pegar nível 80 com ela (o máximo até o momento) e pensei como seria feliz minha vida ao lado dos meus demoniozinhos de estimação.

Mas a vida não é feita só disso, e mesmo pegando um gear excelente ainda não manjo de como usar ela a todo vapor. Bastante vapor até, as habilidades de fogo de Warlock são as mais legais do jogo. Valorizo bastante o roleplay empregado ao jogar com o personagem, bolei um background perfeito para ela, mas como 95% do servidor tá pouco se lixando para isso, eis que chega a pergunta fatal:

QUANTO DE GEARSCORE VOCÊ TEM?

Amiguinhos, todos aprendemos com o Capitão Planeta e com o He-Man que não é bom julgar as posses dos outros. Não se deve invejar os que estão acima nem menosprezar os que estão em baixo. Até que o Coração Gelado, para matar todos os Ursinhos Carinhosos, inventou o GearScore. É uma pontuação do equipamento do personagem que te poupa o trabalho de procurar pessoas boas e as converte num número que qualquer pessoa da terceira série saberia colocar em ordem decrescente. E é esse meu problema. Meu GearScore não está no topo dessa lista.

Sofrendo com o ostracismo dessa sociedade canibal, comecei a pegar todos os itens possíveis e imaginários para então poder acompanhar o insaciável Shaman Carlos Nixcoatl para as dungeons mais difíceis. Mas tem alguma coisa, fora o não-tão-alto-assim gearscore que me atrapalha: não importa o quanto eu queime o meu alvo, parece que ele não sente cócegas. E eu uso tudo o que posso, juro.

Largando o WoW com uma amargura terrível, comprei um PSP (PlayStation Portable) no começo desse ano. Vermelhinho, maravilhoso. Resolvi comprar como jogo inaugural Monster Hunter Freedom Unite. É uma coisa simples de entender: és um caçador cuja profissão é matar monstros. Macacos com esteróides, dinossauros, pássaros e outros bichos estranhos. Fiquei bem feliz em realizar as quests que o jogo pedia até que a velhinha  que as distribui diz que há um chefe dos carnívoros raptors por perto e eu devia matá-lo. Armei-me de minha lança e com toda a sede de sangue do mundo fui matar o bicho.

Não consegui.
Nem das outras 5 vezes seguidas.

Acho que vou fazer um personagem healer.

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