Publicado por: Carolina | março 29, 2010

~monster grinding

Tenho passado os últimos meses sem inspiração alguma. Chego, abro o Notepad e escrevo poucas linhas de texto, para então fechá-lo sem salvar nada. Não sei, realmente, onde tá aquela necessidade toda de escrever. Deve ter se esvaído em algumas das dezenas de posts que faço em fóruns. Tem uma pessoa especial do meu lado dizendo que gosta que eu escreva, então tentemos mais uma vez.

Minha vida desde o final do ano passado tá uma maravilha no quesito passatempos. Carlos e eu compramos todas as licenças e pagamos mensalidade para jogar no servidor oficial de World of Warcraft, onde passei dois meses ininterruptos de jogatina aumentando o nível da minha Warlock. Como sempre meu talento se resume a bater nos outros da forma mais maníaca possível, e obviamente escolhi algo que lidasse com toda essa insanidade. Passei uma odisséia para pegar nível 80 com ela (o máximo até o momento) e pensei como seria feliz minha vida ao lado dos meus demoniozinhos de estimação.

Mas a vida não é feita só disso, e mesmo pegando um gear excelente ainda não manjo de como usar ela a todo vapor. Bastante vapor até, as habilidades de fogo de Warlock são as mais legais do jogo. Valorizo bastante o roleplay empregado ao jogar com o personagem, bolei um background perfeito para ela, mas como 95% do servidor tá pouco se lixando para isso, eis que chega a pergunta fatal:

QUANTO DE GEARSCORE VOCÊ TEM?

Amiguinhos, todos aprendemos com o Capitão Planeta e com o He-Man que não é bom julgar as posses dos outros. Não se deve invejar os que estão acima nem menosprezar os que estão em baixo. Até que o Coração Gelado, para matar todos os Ursinhos Carinhosos, inventou o GearScore. É uma pontuação do equipamento do personagem que te poupa o trabalho de procurar pessoas boas e as converte num número que qualquer pessoa da terceira série saberia colocar em ordem decrescente. E é esse meu problema. Meu GearScore não está no topo dessa lista.

Sofrendo com o ostracismo dessa sociedade canibal, comecei a pegar todos os itens possíveis e imaginários para então poder acompanhar o insaciável Shaman Carlos Nixcoatl para as dungeons mais difíceis. Mas tem alguma coisa, fora o não-tão-alto-assim gearscore que me atrapalha: não importa o quanto eu queime o meu alvo, parece que ele não sente cócegas. E eu uso tudo o que posso, juro.

Largando o WoW com uma amargura terrível, comprei um PSP (PlayStation Portable) no começo desse ano. Vermelhinho, maravilhoso. Resolvi comprar como jogo inaugural Monster Hunter Freedom Unite. É uma coisa simples de entender: és um caçador cuja profissão é matar monstros. Macacos com esteróides, dinossauros, pássaros e outros bichos estranhos. Fiquei bem feliz em realizar as quests que o jogo pedia até que a velhinha  que as distribui diz que há um chefe dos carnívoros raptors por perto e eu devia matá-lo. Armei-me de minha lança e com toda a sede de sangue do mundo fui matar o bicho.

Não consegui.
Nem das outras 5 vezes seguidas.

Acho que vou fazer um personagem healer.


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